quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Feliz 2008!!!
2007 foi, sem dúvida, um ano de grandes mudanças! Fim do estágio, entrada na vida activa, inscrição num mestrado, casa nova, enfim, um sem número de sonhos realizados, de rotinas alteradas e que sem a ajuda daqueles de quem mais gosto seriam impossíveis de realizar.
Por isso, à família e aos amigos o meu muito obrigada por escreverem linhas brancas em folhas que continuam a fazer a minha História!
Mas, chega de balanços, resta-me apenas desejar um Feliz 2008 a todos vós! Não peço um ano perfeito, porque ele não existe! Peço sim um ano de vida, cheio de risos e choros, de alegrias, amizades, uniões! Um ano de partilhas, lutas e barreiras...um ano de metas alcançadas...porque com trabalho, vontade, carinho e dedicação tudo é possível!
Então, para todos vós que seja um ano em que "querer é poder, lutar e vencer!".
Sejam Felizes!! E contem comigo para espalhar alguns desses sorrisos, secar algumas dessas lágrimas, mas acima de tudo para viver alguns desses sonhos!
Um grande beijinho, cheio de amizade e carinho para todos vós que mesmo em silêncio eu sei que me lêem.*******
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
V Moura Encantada
Mais vale tarde do que nunca…e, agora, já refeita das emoções vividas deixo aqui o meu relato de mais um grande festival de tunas femininas, o V Moura Encantada.
A ansiedade era muita, mesmo antes da partida, e entre malas desencontradas, “trajes já cansados” e cds bem característicos com vontade de rodar nas duas nossas “bombas” que nos levariam até Faro, começou a viagem para um mundo mouro-encantado!
Na viagem, as peripécias habituais, as ultrapassagens com surpresas, as garrafas bem à mostra, as calinadas da praxe e a música a ecoar pelo país inteiro. De norte a sul do país levámos sorrisos, alegrias, amizades...
À chegada, o grande hit da nossa amiga Joanna exigiu destaque e, sem dúvida, obteve-o. Bairalico à pressão, as cervejas viriam depois, e deu-se o primeiro contacto com o gélido quarto gigante que nos acolheria na primeira noite.
Apesar de nos quererem fazer acreditar que era para trabalhar, algumas de nós ficaram no quarto (o blog oficial da TFFLUP comprova o resultado...) e outras dirigiram-se ao local da festa...o mítico B.A.! Partidas de matrecos (desde o Marco de Canaveses que esta Tuna já não é a mesma...), bebidas à borla, pão com chouriço e pizzas quentinhas e um senhor nosso fã que até corria só para nos ver. A menina reguila, os senhores guardas que não levam a mal, a festa do pijama para alguns e era a hora de recolher ao calor, ou não, dos nossos lençóis...e das nossas capas!
De manhã, acordadas por um sussurrar de um “alguém está acordado?”, lá fomos ganhando coragem e preparamo-nos para sair. Almoço na cantina do campus da Penha, tarde bem passada a tocar num cafezinho, Karaoke (se tivessem sido as BAP tinhamos ganho) e um belo lanche antes do jantar, novamente no campus da Penha.
É então chegada a hora do espectáculo e no caminho de bus para o autitório das Gambelas já algumas emoções iam sendo exteriorizadas. Lá, os nervos iam aumentando com o chegar da hora de subir a palco, os corações das dez meninas corajosas batiam mais fortes mas o orgulho e a honra de representarem a Tuna Feminina da Faculdade de Letras da Universidade do Porto falou mais alto e brindaram o público com uma excelente actuação! Do sempre sentido “Rio, a Ribeira, a Margem”, passando pelo nosso “Foi Deus”, com um instrumental poliglota e um medley bem português, chegámos ao nosso “Serenatas a Ninguém” que tão bem culmina todas as nossas actuações.
No final, o grito de guerra “Tu, Tu, Tu, Tu, Tu, Tuna de Letras” ecoou bem alto entre as paredes daquele edifício e foi acompanhado por uma chuva tardia de confétis.
Já sem a pressão de ter que ir actuar, sentamo-nos a assistir ao espectáculo proporcionado pelas restantes tunas e aguardámos, serenas, pela divulgação dos resultados.
Com a atribuição do prémio de Melhor Instrumental fizeram-se ouvir os primeiros sorrisos de Letras, com o de Melhor Solista, os abraços tripeiros e com o de Melhor Tuna, os sorrisos deram lugar às lágrimas, as vozes perderam a força de tanto gritarem e a união fez-se sentir ao mais alto nível!
São, sem dúvida, momentos como estes que ficam, histórias que marcam, partilhas que nos prendem e laços que se criam com nós que jamais serão desfeitos.
O coração azul em forma de palco de uma pequena grande Senhora bateu mais forte naquele dia e continuará a bater com essa mesma intensidade em cada uma de nós, cada vez que nos lembrarmos de tudo aquilo que nos ofereceu e de tudo aquilo que fez para continuar a dar vida a este sonho que a Tuna é...
Um obrigada sentido, num eterno agradecimento...a si, em especial, e a todas vós que dia após dia continuam a partilhar comigo cada pedaçinho desta grande família.
P.S. Não podia deixar de agradecer a presença de algumas pessoas que me são muito queridas, a minha amiguinha Cátia, a Andreia, a Teresinha e todos aqueles que foram lá e que nos apoiaram (a Panamá, a Inês e toda a malta tripeira). Um muito obrigada por tudo!
A ansiedade era muita, mesmo antes da partida, e entre malas desencontradas, “trajes já cansados” e cds bem característicos com vontade de rodar nas duas nossas “bombas” que nos levariam até Faro, começou a viagem para um mundo mouro-encantado!
Na viagem, as peripécias habituais, as ultrapassagens com surpresas, as garrafas bem à mostra, as calinadas da praxe e a música a ecoar pelo país inteiro. De norte a sul do país levámos sorrisos, alegrias, amizades...
À chegada, o grande hit da nossa amiga Joanna exigiu destaque e, sem dúvida, obteve-o. Bairalico à pressão, as cervejas viriam depois, e deu-se o primeiro contacto com o gélido quarto gigante que nos acolheria na primeira noite.
Apesar de nos quererem fazer acreditar que era para trabalhar, algumas de nós ficaram no quarto (o blog oficial da TFFLUP comprova o resultado...) e outras dirigiram-se ao local da festa...o mítico B.A.! Partidas de matrecos (desde o Marco de Canaveses que esta Tuna já não é a mesma...), bebidas à borla, pão com chouriço e pizzas quentinhas e um senhor nosso fã que até corria só para nos ver. A menina reguila, os senhores guardas que não levam a mal, a festa do pijama para alguns e era a hora de recolher ao calor, ou não, dos nossos lençóis...e das nossas capas!
De manhã, acordadas por um sussurrar de um “alguém está acordado?”, lá fomos ganhando coragem e preparamo-nos para sair. Almoço na cantina do campus da Penha, tarde bem passada a tocar num cafezinho, Karaoke (se tivessem sido as BAP tinhamos ganho) e um belo lanche antes do jantar, novamente no campus da Penha.
É então chegada a hora do espectáculo e no caminho de bus para o autitório das Gambelas já algumas emoções iam sendo exteriorizadas. Lá, os nervos iam aumentando com o chegar da hora de subir a palco, os corações das dez meninas corajosas batiam mais fortes mas o orgulho e a honra de representarem a Tuna Feminina da Faculdade de Letras da Universidade do Porto falou mais alto e brindaram o público com uma excelente actuação! Do sempre sentido “Rio, a Ribeira, a Margem”, passando pelo nosso “Foi Deus”, com um instrumental poliglota e um medley bem português, chegámos ao nosso “Serenatas a Ninguém” que tão bem culmina todas as nossas actuações.
No final, o grito de guerra “Tu, Tu, Tu, Tu, Tu, Tuna de Letras” ecoou bem alto entre as paredes daquele edifício e foi acompanhado por uma chuva tardia de confétis.
Já sem a pressão de ter que ir actuar, sentamo-nos a assistir ao espectáculo proporcionado pelas restantes tunas e aguardámos, serenas, pela divulgação dos resultados.
Com a atribuição do prémio de Melhor Instrumental fizeram-se ouvir os primeiros sorrisos de Letras, com o de Melhor Solista, os abraços tripeiros e com o de Melhor Tuna, os sorrisos deram lugar às lágrimas, as vozes perderam a força de tanto gritarem e a união fez-se sentir ao mais alto nível!
São, sem dúvida, momentos como estes que ficam, histórias que marcam, partilhas que nos prendem e laços que se criam com nós que jamais serão desfeitos.
O coração azul em forma de palco de uma pequena grande Senhora bateu mais forte naquele dia e continuará a bater com essa mesma intensidade em cada uma de nós, cada vez que nos lembrarmos de tudo aquilo que nos ofereceu e de tudo aquilo que fez para continuar a dar vida a este sonho que a Tuna é...
Um obrigada sentido, num eterno agradecimento...a si, em especial, e a todas vós que dia após dia continuam a partilhar comigo cada pedaçinho desta grande família.
P.S. Não podia deixar de agradecer a presença de algumas pessoas que me são muito queridas, a minha amiguinha Cátia, a Andreia, a Teresinha e todos aqueles que foram lá e que nos apoiaram (a Panamá, a Inês e toda a malta tripeira). Um muito obrigada por tudo!
domingo, 28 de outubro de 2007
Pequeno T2
Eu sonhei que o mundo estava a acabar,
E isso fez-me pensar em tudo o que me resta fazer.
Lamentei tudo o que não fiz.
Vou fintar qualquer obstáculo para concretizar os meus sonhos.
Apenas tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar,
E procurar uma casa para eu morar.
Um pequeno T2,
Onde podemos viver os dois.
Com vista para o mar e o jardim.
Um carro com tecto de abrir.
Apenas tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar,
E procurar uma casa para eu morar.
Tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar,
E procurar uma casa para eu morar.
Só me falta arranjar um emprego
Para poder estar contigo, só contigo!
Vou tentar encontrar.
Tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar,
E procurar uma casa para eu morar.
Tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar,
E procurar uma casa para eu morar.
Tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar,
E procurar uma casa para eu morar.
Tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar,
E procurar uma casa para eu morar.
Ricardo Azevedo
Pois é... ja tenho uma casa para eu morar, so me falta o emprego e o carro com tecto de abrir!! Amigos: o natal está a chegar!! ja podem começar a pensar em me ajudar a realizar este sonho de tudo alcançar!! lol :p
E isso fez-me pensar em tudo o que me resta fazer.
Lamentei tudo o que não fiz.
Vou fintar qualquer obstáculo para concretizar os meus sonhos.
Apenas tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar,
E procurar uma casa para eu morar.
Um pequeno T2,
Onde podemos viver os dois.
Com vista para o mar e o jardim.
Um carro com tecto de abrir.
Apenas tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar,
E procurar uma casa para eu morar.
Tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar,
E procurar uma casa para eu morar.
Só me falta arranjar um emprego
Para poder estar contigo, só contigo!
Vou tentar encontrar.
Tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar,
E procurar uma casa para eu morar.
Tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar,
E procurar uma casa para eu morar.
Tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar,
E procurar uma casa para eu morar.
Tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar,
E procurar uma casa para eu morar.
Ricardo Azevedo
Pois é... ja tenho uma casa para eu morar, so me falta o emprego e o carro com tecto de abrir!! Amigos: o natal está a chegar!! ja podem começar a pensar em me ajudar a realizar este sonho de tudo alcançar!! lol :p
domingo, 16 de setembro de 2007
Lado a lado...
Mesmo quando há coisas que deixam de fazer sentido há outras que nunca se esquecem...há marcas que não saem...há cores que não se esbatem...
O azul escuro sempre foi bem forte...e o preto também fez questão de marcar presença... Discretos ou em tons mais carregados...em conjunto ou num compasso mais afastado...seguiram sempre lado a lado...
Deixaram um rasto perene...fixo...eterno...Letras escritas que não se apagaram...
Sorrisos que fizeram sorrir...lágrimas que fizeram chorar...marcas que ficaram...
Por caminhos travessos, ou por encruzilhadas diferentes, afastaram-se...mas resolveram criar um pacto...guardando-o, num lugar pequenino, chamado para sempre...e, com eles, vieram outras cores...a do sorriso, a do olhar, a da saudade...
Embora afastados, seguiram viagem à volta de dois mundos numa utopia...de um "sonho d'outrora"...
Mas hoje, tal como em todos os "ontens", foram buscar, a esse lugar pequenino, a amizade...com a qual ainda agora caminham, para o tal sempre, sempre lado a lado...
O azul escuro sempre foi bem forte...e o preto também fez questão de marcar presença... Discretos ou em tons mais carregados...em conjunto ou num compasso mais afastado...seguiram sempre lado a lado...
Deixaram um rasto perene...fixo...eterno...Letras escritas que não se apagaram...
Sorrisos que fizeram sorrir...lágrimas que fizeram chorar...marcas que ficaram...
Por caminhos travessos, ou por encruzilhadas diferentes, afastaram-se...mas resolveram criar um pacto...guardando-o, num lugar pequenino, chamado para sempre...e, com eles, vieram outras cores...a do sorriso, a do olhar, a da saudade...
Embora afastados, seguiram viagem à volta de dois mundos numa utopia...de um "sonho d'outrora"...
Mas hoje, tal como em todos os "ontens", foram buscar, a esse lugar pequenino, a amizade...com a qual ainda agora caminham, para o tal sempre, sempre lado a lado...
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
FPCEUP ?!
Depois de tantos anos onde as Letras ganharam mais sentido, parto para um novo mundo, ainda que interligado, o das ciências da educação!
Mais do que um curso tirado, o prazer de ensinar. Transmitir o que sei, cativando, confere-me uma felicidade que não está ao alcance de todos.
Questões educacionais preocupam-me, pois! E, num mundo de contínua e continuada formação, resta-nos acompanhar e aumentar, sempre que possível, os nossos conhecimentos.
Será, portanto, uma nova etapa a que me proponho. Difícil? Sem dúvida...mas espero que não impossível...
Não posso, no entanto, deixar de dizer uma palavra a todos aqueles a quem as letras e a "literatura me uniram": um muito obrigada por tudo!
Para quem comigo continua, felizmente uma pessoa que me é muito querida, os votos de dois anos cheios de realizações...e uma só certeza: a de um apoio constante, numa amizade sempre muito especial.
No fim de contas, trata-se, então, de um virar de página, com uma nova camisola, mas sempre um só coração: "aquele que é azul e tem a forma de um palco..."
Mais do que um curso tirado, o prazer de ensinar. Transmitir o que sei, cativando, confere-me uma felicidade que não está ao alcance de todos.
Questões educacionais preocupam-me, pois! E, num mundo de contínua e continuada formação, resta-nos acompanhar e aumentar, sempre que possível, os nossos conhecimentos.
Será, portanto, uma nova etapa a que me proponho. Difícil? Sem dúvida...mas espero que não impossível...
Não posso, no entanto, deixar de dizer uma palavra a todos aqueles a quem as letras e a "literatura me uniram": um muito obrigada por tudo!
Para quem comigo continua, felizmente uma pessoa que me é muito querida, os votos de dois anos cheios de realizações...e uma só certeza: a de um apoio constante, numa amizade sempre muito especial.
No fim de contas, trata-se, então, de um virar de página, com uma nova camisola, mas sempre um só coração: "aquele que é azul e tem a forma de um palco..."
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
"Agosto que é Agosto é em Tuna"
Sábias palavras estas proferidas num belo blog (http://tfflup.blog.com) que não podiam ilustrar melhor este meu novo post.
Efectivamente, foi um mês cheio, completo de um espírito que não se perde, apenas pode andar adormecido, mas que, em Agosto, atinge o topo da sua essência.
Trocamos o calor do verão, refrescado pelas águas de uma praia ou piscina, pelo calor de um traje, refrescado pela vivência de novas experiências que fortalecem as já fortes amizades que lá se criam.
Podem pensar, aqueles que não sentem este meu, nosso mundo que é um absurdo da nossa parte...uma falta de juízo que se deixa levar pelo desejo de uma noitada de copos...sim...também faz parte, o tilintar desses copos que entoam brindes, perdidos entre as melodias que vão sendo levadas pelo luar que entra pelas portas desses bares que acolhem a nossa presença...
Mas, não chega! E de muito mais se enche este meu, nosso sentir: de sorrisos trocados, de olhares conversadores, de entreajudas, de lágrimas, de apoios, de abraços, de laços que se criam para um futuro eterno...
Quem não gosta de recordar momentos antigos? quem não solta uma gargalhada ao lembrar-se de um "Stradivarius", de um "pejama", de uma "selada", de um "Vai chamar o Nuno", de um "Ai que vergonha!", de um "ó mãe porque é que me deixaste vir para a tuna"?
São, sem dúvida, estas as melhores recordações que uma pessoa leva, os momentos que ficam no coração, a saudade que sai, soltando uma lágrima envergonhada, como aquela que caiu no dia em que, pela primeira vez, fomos a palco, tocámos numa actuação, passámos a tunantes, cosemos um emblema, recebemos mais um rasgão, e abraçamos, para sempre, a Tuna Feminina da Faculdade de Letras da Universidade do Porto... =)
Obrigada a todas as "babes", "bedetas" e "amigas" que permitem, todos os dias, que isto continue a ser possível!
Efectivamente, foi um mês cheio, completo de um espírito que não se perde, apenas pode andar adormecido, mas que, em Agosto, atinge o topo da sua essência.
Trocamos o calor do verão, refrescado pelas águas de uma praia ou piscina, pelo calor de um traje, refrescado pela vivência de novas experiências que fortalecem as já fortes amizades que lá se criam.
Podem pensar, aqueles que não sentem este meu, nosso mundo que é um absurdo da nossa parte...uma falta de juízo que se deixa levar pelo desejo de uma noitada de copos...sim...também faz parte, o tilintar desses copos que entoam brindes, perdidos entre as melodias que vão sendo levadas pelo luar que entra pelas portas desses bares que acolhem a nossa presença...
Mas, não chega! E de muito mais se enche este meu, nosso sentir: de sorrisos trocados, de olhares conversadores, de entreajudas, de lágrimas, de apoios, de abraços, de laços que se criam para um futuro eterno...
Quem não gosta de recordar momentos antigos? quem não solta uma gargalhada ao lembrar-se de um "Stradivarius", de um "pejama", de uma "selada", de um "Vai chamar o Nuno", de um "Ai que vergonha!", de um "ó mãe porque é que me deixaste vir para a tuna"?
São, sem dúvida, estas as melhores recordações que uma pessoa leva, os momentos que ficam no coração, a saudade que sai, soltando uma lágrima envergonhada, como aquela que caiu no dia em que, pela primeira vez, fomos a palco, tocámos numa actuação, passámos a tunantes, cosemos um emblema, recebemos mais um rasgão, e abraçamos, para sempre, a Tuna Feminina da Faculdade de Letras da Universidade do Porto... =)
Obrigada a todas as "babes", "bedetas" e "amigas" que permitem, todos os dias, que isto continue a ser possível!
A TFFLUP é xetacularrrr! ********
quarta-feira, 11 de julho de 2007
A escrita...
A escrita...
Foi através dela que me apresentei…que me mostrei…que me dei a conhecer…aos poucos fui abrindo a minha vida e o meu coração...com ela pintei sons de telas musicais que julguei não poder dizer...partilhei momentos...abri os meus braços e abraçei-te na ternura da nossa amizade.
Mesmo ao longe ela fez-te sentir tão perto...trocou confissões...procurou apoios...limpou lágrimas e promoveu inúmeros sorrisos, empurrando para longe as amargas palavras que às vezes proferiu...
Acima de tudo fez-me acreditar que é possível... ensinar o mundo a sorrir!
Mostrou-me, para além de tudo, um exemplo de vida e de coragem...uma força da natureza...alguém capaz de sorrir na adversidade...
É difícil, hoje em dia, conhecer alguém assim...é um privilégio, melhor, uma honra ter-te tão perto...não digo isto por dizer...mas por te saber dizer...sentindo a subtileza da tua essência e a grandeza da tua forma de ser.
Será eterno? Acredito que sim...e para isso movo-me com o brilho das estrelas e com a força das palavras que vão sendo pinceladas...
Literatura que é arte...saudade que é vida...música que inspira...perpetuando, na lembrança, sonhos de momentos que foram, realmente, vividos...
Uma união cheia...solitária de egoísmos solipsitas...preenche a minha vida e incita-me a viver um dia de cada vez...sorrindo com a ternura da tua memória e com o carinho de uma grande amizade!
Obrigada por tudo! *****
Foi através dela que me apresentei…que me mostrei…que me dei a conhecer…aos poucos fui abrindo a minha vida e o meu coração...com ela pintei sons de telas musicais que julguei não poder dizer...partilhei momentos...abri os meus braços e abraçei-te na ternura da nossa amizade.
Mesmo ao longe ela fez-te sentir tão perto...trocou confissões...procurou apoios...limpou lágrimas e promoveu inúmeros sorrisos, empurrando para longe as amargas palavras que às vezes proferiu...
Acima de tudo fez-me acreditar que é possível... ensinar o mundo a sorrir!
Mostrou-me, para além de tudo, um exemplo de vida e de coragem...uma força da natureza...alguém capaz de sorrir na adversidade...
É difícil, hoje em dia, conhecer alguém assim...é um privilégio, melhor, uma honra ter-te tão perto...não digo isto por dizer...mas por te saber dizer...sentindo a subtileza da tua essência e a grandeza da tua forma de ser.
Será eterno? Acredito que sim...e para isso movo-me com o brilho das estrelas e com a força das palavras que vão sendo pinceladas...
Literatura que é arte...saudade que é vida...música que inspira...perpetuando, na lembrança, sonhos de momentos que foram, realmente, vividos...
Uma união cheia...solitária de egoísmos solipsitas...preenche a minha vida e incita-me a viver um dia de cada vez...sorrindo com a ternura da tua memória e com o carinho de uma grande amizade!
Obrigada por tudo! *****
Para si...
Por muito tempo que passe há coisas que nunca vou conseguir explicar...foi do nada que apareceu e, sem se fazer notada, ficando no seu lugar cativo, seguia, perene, o seu caminho...aos poucos foi cruzando o meu, ora no fumarento e confuso mundo académico, ora no trinar de algumas cordas que iam sendo pinceladas com o tilintar de alguns jantares bem regados...
Talvez não tenha dado pela sua presença mas, com um tempo a acabar, esse das primaveras de flor adormecida, começei a partilhar, consigo, algo em comum: o sentimento da perda...da partida...do medo...da união...da saudade...
As horas voavam e o coração cada vez se apertava mais...precisava de alguém que sentisse o mesmo e que, comigo, quisesse sorrir e fazer sorrir...
Olhei ao meu redor e só aí notei a sua grandeza...que antes se encontrava adormecida pela escuridão do meu olhar...
Ganhei um novo alento e, de mãos dadas consigo, lutei por aquilo que me guia e me irá sempre guiar: o sonho...que, no fundo, é a vida que o tempo nos vem roubar. E, sendo assim, consigo vivi! Vivi tudo aquilo que julguei não poder viver...criei laços que julguei nunca vir a criar...e guardei-lhe, para sempre, um lugar muito especial no meu coração...
Todos esses dias, que guardo como pequenos grandes recortes, assumiram uma importância extrema e carregaram-se de um intenso simbolismo. Ainda hoje digo...um ano...de saudades...
Talvez não tenha dado pela sua presença mas, com um tempo a acabar, esse das primaveras de flor adormecida, começei a partilhar, consigo, algo em comum: o sentimento da perda...da partida...do medo...da união...da saudade...
As horas voavam e o coração cada vez se apertava mais...precisava de alguém que sentisse o mesmo e que, comigo, quisesse sorrir e fazer sorrir...
Olhei ao meu redor e só aí notei a sua grandeza...que antes se encontrava adormecida pela escuridão do meu olhar...
Ganhei um novo alento e, de mãos dadas consigo, lutei por aquilo que me guia e me irá sempre guiar: o sonho...que, no fundo, é a vida que o tempo nos vem roubar. E, sendo assim, consigo vivi! Vivi tudo aquilo que julguei não poder viver...criei laços que julguei nunca vir a criar...e guardei-lhe, para sempre, um lugar muito especial no meu coração...
Todos esses dias, que guardo como pequenos grandes recortes, assumiram uma importância extrema e carregaram-se de um intenso simbolismo. Ainda hoje digo...um ano...de saudades...
Saudade é talvez a palavra mais bonita do dicionário da minha vida...abarca um rol de significados que se enchem de valor com os momentos que partilhei e continuo a partilhar consigo...
Às vezes penso que não se pode fortalecer aquilo que se apresenta como uma união forte, firme, convicta, mas engano-me...
É sublime ver que ainda hoje consigo sentir que os laços que já foram criados há algum tempo atrás ganham mais intensidade...na dor, na tristeza, no medo, olho para o lado e vejo-a sempre lá...é tudo para mim...já o disse uma vez e repito...é o tudo e é o nada...pois de pequenos nadas se constroem grandes pilares que só estão à altura de quem os saiba viver...um apoio? Também...mas acima de tudo alguém que me ensinou algo de novo todos os dias, que com a sua força me contagiou e fortaleceu e que, com o seu sorriso, ainda me faz acreditar que tudo é possível...
Do fundo do meu coração, um muito obrigada por tudo, minha sra doutora! =)
Às vezes penso que não se pode fortalecer aquilo que se apresenta como uma união forte, firme, convicta, mas engano-me...
É sublime ver que ainda hoje consigo sentir que os laços que já foram criados há algum tempo atrás ganham mais intensidade...na dor, na tristeza, no medo, olho para o lado e vejo-a sempre lá...é tudo para mim...já o disse uma vez e repito...é o tudo e é o nada...pois de pequenos nadas se constroem grandes pilares que só estão à altura de quem os saiba viver...um apoio? Também...mas acima de tudo alguém que me ensinou algo de novo todos os dias, que com a sua força me contagiou e fortaleceu e que, com o seu sorriso, ainda me faz acreditar que tudo é possível...
Do fundo do meu coração, um muito obrigada por tudo, minha sra doutora! =)
terça-feira, 10 de julho de 2007
Eu...
Eu...
Falo com o meu silêncio
E revelo-me no meu olhar...
Os meus gestos e atitudes
Apresentam a minha forma de ser...
Não olho a meios
E estendo meus braços...
Abarco tudo e nada
No meu profundo sentir...
Julgo, sem condenar
E aprendo
Com as desilusões
Que a vida
Me tem vindo
A mostrar...
Falo com o meu silêncio
E revelo-me no meu olhar...
Os meus gestos e atitudes
Apresentam a minha forma de ser...
Não olho a meios
E estendo meus braços...
Abarco tudo e nada
No meu profundo sentir...
Julgo, sem condenar
E aprendo
Com as desilusões
Que a vida
Me tem vindo
A mostrar...
Letras com sentido...
Porto...
barco rabelo que nos embala
no ondular da calçada...
que nos embrenha e aquece
com o negro que esvoaça...
sonhos...
perdidos e achados
na proa da nossa amizade
rumando para um so lado...
o azul escuro...tão amado!
Letras...
junção de sentidos
que soltamos com a emoção
de vários tu(s)...
talvez referentes a um só nós...
que, unido, nos prende...
e leva para um mundo vivido...
o azul escuro...tão sentido!
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