Mais vale tarde do que nunca…e, agora, já refeita das emoções vividas deixo aqui o meu relato de mais um grande festival de tunas femininas, o V Moura Encantada.
A ansiedade era muita, mesmo antes da partida, e entre malas desencontradas, “trajes já cansados” e cds bem característicos com vontade de rodar nas duas nossas “bombas” que nos levariam até Faro, começou a viagem para um mundo mouro-encantado!
Na viagem, as peripécias habituais, as ultrapassagens com surpresas, as garrafas bem à mostra, as calinadas da praxe e a música a ecoar pelo país inteiro. De norte a sul do país levámos sorrisos, alegrias, amizades...
À chegada, o grande hit da nossa amiga Joanna exigiu destaque e, sem dúvida, obteve-o. Bairalico à pressão, as cervejas viriam depois, e deu-se o primeiro contacto com o gélido quarto gigante que nos acolheria na primeira noite.
Apesar de nos quererem fazer acreditar que era para trabalhar, algumas de nós ficaram no quarto (o blog oficial da TFFLUP comprova o resultado...) e outras dirigiram-se ao local da festa...o mítico B.A.! Partidas de matrecos (desde o Marco de Canaveses que esta Tuna já não é a mesma...), bebidas à borla, pão com chouriço e pizzas quentinhas e um senhor nosso fã que até corria só para nos ver. A menina reguila, os senhores guardas que não levam a mal, a festa do pijama para alguns e era a hora de recolher ao calor, ou não, dos nossos lençóis...e das nossas capas!
De manhã, acordadas por um sussurrar de um “alguém está acordado?”, lá fomos ganhando coragem e preparamo-nos para sair. Almoço na cantina do campus da Penha, tarde bem passada a tocar num cafezinho, Karaoke (se tivessem sido as BAP tinhamos ganho) e um belo lanche antes do jantar, novamente no campus da Penha.
É então chegada a hora do espectáculo e no caminho de bus para o autitório das Gambelas já algumas emoções iam sendo exteriorizadas. Lá, os nervos iam aumentando com o chegar da hora de subir a palco, os corações das dez meninas corajosas batiam mais fortes mas o orgulho e a honra de representarem a Tuna Feminina da Faculdade de Letras da Universidade do Porto falou mais alto e brindaram o público com uma excelente actuação! Do sempre sentido “Rio, a Ribeira, a Margem”, passando pelo nosso “Foi Deus”, com um instrumental poliglota e um medley bem português, chegámos ao nosso “Serenatas a Ninguém” que tão bem culmina todas as nossas actuações.
No final, o grito de guerra “Tu, Tu, Tu, Tu, Tu, Tuna de Letras” ecoou bem alto entre as paredes daquele edifício e foi acompanhado por uma chuva tardia de confétis.
Já sem a pressão de ter que ir actuar, sentamo-nos a assistir ao espectáculo proporcionado pelas restantes tunas e aguardámos, serenas, pela divulgação dos resultados.
Com a atribuição do prémio de Melhor Instrumental fizeram-se ouvir os primeiros sorrisos de Letras, com o de Melhor Solista, os abraços tripeiros e com o de Melhor Tuna, os sorrisos deram lugar às lágrimas, as vozes perderam a força de tanto gritarem e a união fez-se sentir ao mais alto nível!
São, sem dúvida, momentos como estes que ficam, histórias que marcam, partilhas que nos prendem e laços que se criam com nós que jamais serão desfeitos.
O coração azul em forma de palco de uma pequena grande Senhora bateu mais forte naquele dia e continuará a bater com essa mesma intensidade em cada uma de nós, cada vez que nos lembrarmos de tudo aquilo que nos ofereceu e de tudo aquilo que fez para continuar a dar vida a este sonho que a Tuna é...
Um obrigada sentido, num eterno agradecimento...a si, em especial, e a todas vós que dia após dia continuam a partilhar comigo cada pedaçinho desta grande família.
P.S. Não podia deixar de agradecer a presença de algumas pessoas que me são muito queridas, a minha amiguinha Cátia, a Andreia, a Teresinha e todos aqueles que foram lá e que nos apoiaram (a Panamá, a Inês e toda a malta tripeira). Um muito obrigada por tudo!
A ansiedade era muita, mesmo antes da partida, e entre malas desencontradas, “trajes já cansados” e cds bem característicos com vontade de rodar nas duas nossas “bombas” que nos levariam até Faro, começou a viagem para um mundo mouro-encantado!
Na viagem, as peripécias habituais, as ultrapassagens com surpresas, as garrafas bem à mostra, as calinadas da praxe e a música a ecoar pelo país inteiro. De norte a sul do país levámos sorrisos, alegrias, amizades...
À chegada, o grande hit da nossa amiga Joanna exigiu destaque e, sem dúvida, obteve-o. Bairalico à pressão, as cervejas viriam depois, e deu-se o primeiro contacto com o gélido quarto gigante que nos acolheria na primeira noite.
Apesar de nos quererem fazer acreditar que era para trabalhar, algumas de nós ficaram no quarto (o blog oficial da TFFLUP comprova o resultado...) e outras dirigiram-se ao local da festa...o mítico B.A.! Partidas de matrecos (desde o Marco de Canaveses que esta Tuna já não é a mesma...), bebidas à borla, pão com chouriço e pizzas quentinhas e um senhor nosso fã que até corria só para nos ver. A menina reguila, os senhores guardas que não levam a mal, a festa do pijama para alguns e era a hora de recolher ao calor, ou não, dos nossos lençóis...e das nossas capas!
De manhã, acordadas por um sussurrar de um “alguém está acordado?”, lá fomos ganhando coragem e preparamo-nos para sair. Almoço na cantina do campus da Penha, tarde bem passada a tocar num cafezinho, Karaoke (se tivessem sido as BAP tinhamos ganho) e um belo lanche antes do jantar, novamente no campus da Penha.
É então chegada a hora do espectáculo e no caminho de bus para o autitório das Gambelas já algumas emoções iam sendo exteriorizadas. Lá, os nervos iam aumentando com o chegar da hora de subir a palco, os corações das dez meninas corajosas batiam mais fortes mas o orgulho e a honra de representarem a Tuna Feminina da Faculdade de Letras da Universidade do Porto falou mais alto e brindaram o público com uma excelente actuação! Do sempre sentido “Rio, a Ribeira, a Margem”, passando pelo nosso “Foi Deus”, com um instrumental poliglota e um medley bem português, chegámos ao nosso “Serenatas a Ninguém” que tão bem culmina todas as nossas actuações.
No final, o grito de guerra “Tu, Tu, Tu, Tu, Tu, Tuna de Letras” ecoou bem alto entre as paredes daquele edifício e foi acompanhado por uma chuva tardia de confétis.
Já sem a pressão de ter que ir actuar, sentamo-nos a assistir ao espectáculo proporcionado pelas restantes tunas e aguardámos, serenas, pela divulgação dos resultados.
Com a atribuição do prémio de Melhor Instrumental fizeram-se ouvir os primeiros sorrisos de Letras, com o de Melhor Solista, os abraços tripeiros e com o de Melhor Tuna, os sorrisos deram lugar às lágrimas, as vozes perderam a força de tanto gritarem e a união fez-se sentir ao mais alto nível!
São, sem dúvida, momentos como estes que ficam, histórias que marcam, partilhas que nos prendem e laços que se criam com nós que jamais serão desfeitos.
O coração azul em forma de palco de uma pequena grande Senhora bateu mais forte naquele dia e continuará a bater com essa mesma intensidade em cada uma de nós, cada vez que nos lembrarmos de tudo aquilo que nos ofereceu e de tudo aquilo que fez para continuar a dar vida a este sonho que a Tuna é...
Um obrigada sentido, num eterno agradecimento...a si, em especial, e a todas vós que dia após dia continuam a partilhar comigo cada pedaçinho desta grande família.
P.S. Não podia deixar de agradecer a presença de algumas pessoas que me são muito queridas, a minha amiguinha Cátia, a Andreia, a Teresinha e todos aqueles que foram lá e que nos apoiaram (a Panamá, a Inês e toda a malta tripeira). Um muito obrigada por tudo!
2 comentários:
Só poruque não há ainda nenhum comentario a este post... Eu apenas canto: "...no bairalico de verão...."
ahahah
Gosto da mestri :D
A TUNA FFLUP É A MAIS MAIOR GRANDE E XETACULAR QUE EXISTE EM TODO O MUNDO E ARREDORES!!!
E, para não variar, ESTIVERAM EM GRANDE NESTE FESTIVAL!!! :D
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