quinta-feira, 3 de julho de 2008

Também estou aqui.

Olhei-te e parei. Senti uma brisa no meu rosto e o mar ondular calmamente no meu coração. Estendi a mão como um barco que procura um porto de abrigo. Senti a tua presença e calei-me. Depois, após um ligeiro movimento do tic-tac contínuo que se fazia ouvir, sorri sem ter sorrido.
Baixinho murmurei palavras que ficaram por ouvir...mas que ganharam essência no abraço que te dei.
Dormi. E nesse instante contei-te tudo o que te queria contar e, já de manhã, quando acordei, o mundo disse-me que era tudo real.
Gosto de ti. Obrigada. Não, não te agradeço...também estou aqui.

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